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Fruto de um trabalho de 19 anos voltado para o fortalecimento da conservação ambiental na América do Sul, estudo lançado pelo Fundo Casa Socioambiental detalha a relevância do apoio filantrópico nacional a associações indígenas.
Dividido em sete capítulos, o trabalho reúne dados, depoimentos, reflexões e experiências da instituição, que desde 2000 já apoiou diretamente 727 organizações indígenas, tendo doado mais de R$ 31 milhões.
“Eu sou categórica ao dizer que, sem nenhuma dúvida, nós não vamos ter florestas em pé e biomas protegidos, se os povos originários destes lugares não tiverem acesso a recursos”, alerta Maria Amália Souza, idealizadora do Fundo Casa.
Nesse sentido, o estudo, intitulado “Democratizando o acesso aos recursos da filantropia para os povos indígenas do Brasil”, lançado em junho, chama atenção para o apoio “incipiente” dos financiadores nacionais com a pauta – a maior parte dos recursos mobilizados pelo Fundo Casa são de origem internacional.
Perspectiva reforçada pelo Censo GIFE 22-23 ao apontar que, no Brasil, territórios de povos e comunidades tradicionais estão entre os que menos contam com apoio direto de investidores sociais. “Áreas de comunidades remanescentes de quilombos e de terras indígenas têm atuação direta de apenas 10% e 7% das organizações, respectivamente”, informa a pesquisa.
Com o intuito de reiterar o interesse de organizações indígenas em protagonizarem a busca por soluções em seus próprios territórios, o estudo do Fundo Casa mostrou a evolução do apoio direcionado a essas organizações. De 2018 a 2023, 645 projetos indígenas receberam suporte direto, resultando em uma mobilização de mais de R$ 30 milhões. Nos 18 anos anteriores, o cenário era outro: “o total de apoios a grupos indígenas representava 10% do total de projetos apoiados e aproximadamente 2% do total de recursos doados”.
“O recurso tem que chegar nas mãos deles, mas tem que chegar de uma forma cuidadosa e respeitosa, no tempo deles respeitando seus processos. E com isso, infelizmente, a filantropia não é paciente em geral. Ela é muito dura, muito burocrática, muito rígida”, finaliza Maria Amália.
Para saber mais sobre o estudo, acesse: https://casa.org.br/.
Fonte: GIFE
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