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Nesta quinta-feira (21), a Abong (Associação Brasileiras das Organizações Não-Governamentais) e a ONG Ação Educativa promovem o Festival Novembro Negro, com diversas atividades culturais, todas gratuitas, que conectam justiça racial, ambiental e direitos humanos. Um dos destaques é o debate online: “Inteligência artificial generativa: para quem?”, transmitido ao vivo e aberto ao público, a partir das 19h, pelo canal de Youtube da Ação Educativa.
Com a presença de pesquisadores, ativistas e artistas, o bate papo virtual vai abordar os impactos do uso indevido da IA generativa no descumprimento dos direitos autorais de textos, imagens e outras mídias, e suas consequências para a sociedade, como o aumento do desemprego. Quanto mais a IA automatiza a criação de materiais, mais contribui com o agravamento das desigualdades estruturais, ampliando os desafios éticos relacionados à valorização do trabalho humano.
Também será discutido como regular o uso de algoritmos que exploram vulnerabilidades sociais e promovem a classificação de pessoas, como o uso de softwares podem filtrar determinado perfil a uma vaga de emprego ou ao acesso a um benefício público, em diálogo com a luta antirracista, especialmente no contexto do Dia da Consciência Negra. Tais cuidados não estão claramente previstos no Projeto de Lei 2.338, que se propôs regulamentar o tema, em trâmite na Comissão Temporária de Inteligência Artificial no Senado.
O debate online é uma iniciativa do Projeto Nanet – idealizado pela Abong, em parceria com a ONG Ação Educativa, o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e apoio da União Europeia – e que tem como objetivo democratizar o uso consciente da tecnologia no Brasil, enfatizando os direitos humanos e a defesa do Estado de Direito em um contexto de crescente digitalização.
“Em meio aos novos desafios do cenário digital, entendemos que discutir temas como governança da internet, ciberativismo, direitos digitais, com base nos pressupostos da educação popular é o caminho mais assertivo para haver, de fato, um salto evolutivo para um ambiente digital seguro e cidadão”, afirma Juliane Cintra, diretora-executiva da Abong. Além de Juliane, participam do debate Rafael Ramires Baptista (InfoCria, Cineclub Imbariê Nos Trilhos e Infolambe); Ana Maria Sena (Unidad); Angela Couto (Movimento Dublagem Viva) e Dora Lia Gomes (mediadora, da Abong).
Além do debate sobre o uso de Inteligência Artificial, o Festival Novembro Negro oferece ao público outras atividades voltadas à valorização da ancestralidade em movimentos culturais como parte das celebrações do Mês da Consciência Negra e dos 30 anos da ONG Ação Educativa. A programação inclui a exibição de documentários e atividades culturais, todas gratuitas, que conectam justiça racial, ambiental e direitos humanos.
Para mais informações sobre o festival Novembro Negro, acesse: acaoeducativa.org.br.
(Assessoria de Imprensa)
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