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O ano de 2025 marca um momento crucial para a primeira infância no Brasil. De um lado, o país está prestes a publicar a Política Nacional Integrada para a Primeira Infância (PNIPI); de outro, novos gestores municipais terão a oportunidade de colocar as crianças de zero a seis anos no centro das políticas públicas pelos próximos quatro anos.
Atualmente, o Brasil conta com 18,1 milhões de crianças nessa faixa etária, das quais mais da metade – cerca de 10 milhões – vivem em famílias de baixa renda, com renda mensal per capita de até meio salário-mínimo. Os desafios são ainda mais acentuados pelo perfil socioeconômico dessas famílias: 73,8% das crianças da primeira infância vivem com mães solo, sendo a maioria negra (74,3%) e jovem, entre 25 e 34 anos (47,9%). Essas desigualdades impactam profundamente a vida das crianças, expondo-as a riscos e violações que podem comprometer seu futuro.
Os municípios desempenham um papel fundamental na redução dessas desigualdades, pois é no âmbito municipal que as políticas públicas chegam efetivamente às crianças e suas famílias – desde a atenção à gestante até a qualidade da creche e da pré-escola. Os primeiros 100 dias de mandato são decisivos: é nesse período que os novos gestores formam suas equipes, avaliam a realidade do município e planejam o orçamento para os quatro anos seguintes.
Para apoiar os gestores nesse desafio, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal lança a série Primeira Infância no Município, uma coleção de seis guias práticos que auxiliam na elaboração e execução de políticas públicas voltadas à primeira infância. Os materiais abordam temas essenciais como planejamento e orçamento, educação infantil, parentalidade, saúde, antirracismo e segurança pública.
“Um presente e um futuro melhores para cada munícipe começam pelo investimento em políticas públicas para a primeira infância. Para que uma criança se desenvolva plenamente, ela precisa ter acesso não apenas a serviços de saúde e educação infantil de qualidade, mas também a programas que apoiem seus cuidadores, promovendo um ambiente de afeto e livre de todas as formas de violência”, afirma Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.
A produção dos guias contou com a colaboração de especialistas e parceiros técnicos, entre eles: Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Coalisão Brasileira pelo Fim da Violência, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretários da Educação das Capitais (Consec), Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas), Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SESMG), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
O material completo está disponível na biblioteca da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.
Sobre a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal
Em 2025, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal completa 60 anos de história, sendo os últimos 18 dedicados à primeira infância. Criada em 1965, a instituição nasceu em memória de Maria Cecilia, filha do banqueiro Gastão Eduardo de Bueno Vidigal, falecida aos 12 anos vítima de leucemia. Inicialmente voltada para pesquisas hematológicas, a fundação passou a focar na primeira infância em 2007, com a certeza de que as experiências vividas nos primeiros anos de vida são determinantes para o desenvolvimento da sociedade como um todo.
Atualmente, a instituição trabalha em duas frentes: impulsionar políticas públicas e mobilizar a sociedade em prol da primeira infância. Suas principais áreas de atuação incluem a promoção da educação infantil de qualidade, o fortalecimento dos serviços de parentalidade, a avaliação do desenvolvimento infantil e o apoio a estruturas essenciais para a formulação de políticas públicas. A fundação também se dedica ao diálogo constante com a sociedade sobre a importância da primeira infância para o futuro do país.
Para saber mais sobre a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, acesse aqui.
(Redação Nota Social com informações da Assessoria de Imprensa)
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