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Criado em março de 2017, em Londrina (PR), o Instituto Não Me Esqueças surgiu para compartilhar experiências e fortalecer o apoio a pessoas com Alzheimer e outras demências. Fundado por familiares que acompanharam de perto a trajetória de suas mães com a doença, junto a profissionais da saúde e cuidadores, o Instituto atua na defesa de direitos e na promoção da qualidade de vida dos pacientes.
A semente do Instituto foi plantada ainda em 2015, quando um grupo de mulheres promoveu a primeira campanha de conscientização sobre a doença, durante o mês de setembro. “Nosso objetivo é sensibilizar a sociedade para a importância do cuidado humanizado e do diagnóstico precoce do Alzheimer, combatendo preconceitos e desinformação. Também trabalhamos para ampliar o acesso a informações e oferecer suporte às famílias que enfrentam os desafios da doença”, revela Elaine Mateus, uma das fundadoras da ONG.
Ela ainda conta que o reconhecimento da relevância do trabalho logo impulsionou as fundadoras a formalizar a iniciativa. “Primeiro, começamos com palestras no mês de setembro, como parte da campanha de conscientização que acontecia em muitos países ao redor do mundo. Depois, entendemos que a sustentabilidade e ampliação dos serviços dependia de termos as ações sob o guarda-chuva de uma entidade formalmente constituída. Foi então, em 2017, que fundamos o Instituto”.
Elaine revelou ainda que, para tirar o projeto do papel, o grupo precisou superar desafios burocráticos e estruturais. “Inicialmente, tivemos que nos informar sobre as questões legais do que significava constituir um CNPJ desta natureza e aprendermos sobre os procedimentos. O site da ABONG, que é a Associação Brasileira de ONGs, foi importante nesta etapa do processo”.
Contudo, manter a instituição funcionando e impactando a comunidade continua sendo um desafio constante, como aponta a fundadora. “As dificuldades foram e ainda são muitas. É preciso coragem, paciência e perseverança para iniciar uma empresa no terceiro setor e mantê-la vibrante ao longo dos anos”. Entre os principais desafios estão a captação de recursos e a quebra do estigma em relação às organizações sociais. “Os editais são competitivos e bastante burocráticos, e a captação por doações depende da comunidade, que nem sempre está suficientemente sensibilizada e disponível”, destaca.
Mesmo com os desafios, o Instituto tem conseguido expandir suas atividades. Além da campanha de conscientização em setembro, realiza eventos presenciais no Aterro do Lago Igapó, encontros online e uma programação digital intensa. A organização também oferece mensalmente grupos de apoio e de terapia comunitária aos familiares, além de outras atividades para a comunidade, como sessões de cinema em parceria com o Sesc Cadeião e palestras em parceria com o Gesen, da UEL, e a Associação Médica Cultural.
Para os pacientes diagnosticados, a organização oferece oficinas de estimulação biopsicossocial conduzidas por uma equipe multidisciplinar. Essas atividades são realizadas de forma integrada com as famílias, que desempenham um papel fundamental na jornada e, assim como a pessoa diagnosticada, também necessitam de apoio. Todos os serviços oferecidos são gratuitos e muitos são financiados pelo Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa.
Os planos para o futuro incluem a ampliação do Instituto para outros municípios. O Instituto espera ampliar e fortalecer seus serviços e expandir sua atuação para outros municípios.
Entre os projetos de maior impacto está a construção da sede própria, como explica Elaine Mateus. “O Instituto tem o projeto da sede própria como meta de médio prazo e temos a convicção de que isso transformará não somente nossa atuação, mas também o modo como a sociedade compreende as possibilidades de vida plena para as pessoas e famílias que convivem com o diagnóstico”.
Os interessados em atuar como voluntários podem entrar em contato pelo telefone (43) 99155-5747 ou preencher o formulário disponível no site: naomeesquecas.org.br/seja-voluntario/. Além do trabalho voluntário, a organização também recebe doações financeiras. Os projetos aprovados no Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa e na plataforma Para Quem Doar permitem diferentes formas de contribuição. Mais informações estão disponíveis nos links:
portal.londrina.pr.gov.br/destinacoes-ao-fundo-do-idoso benfeitoria.com/pagamento/institutonaomeesquecas/tipo.
(Redação Nota Social)
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