ONG Ação Educativa recebe representantes do governo angolano para ciclo formativo sobre direitos humanos

Nota Social
25 de março de 2025
  • Política
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Com início hoje até o dia 28 de março, a sede da ONG Ação Educativa, em São Paulo, receberá uma delegação composta por funcionários dos Ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos da Angola para o  “Cultivar Direitos: sabres e práticas para temas emergentes” — um ciclo formativo internacional com carga horária de 32 horas, voltado ao aprofundamento de temas emergentes no campo dos direitos humanos, incluindo justiça climática, equidade de gênero, território, tecnologia, entre outros. O programa inclui atividades teóricas, rodas de conversa, estudos de caso e uma visita ao Museu Afro Brasil, referência na valorização da cultura africana e afro-brasileira. 

A iniciativa visa promover o intercâmbio entre Brasil e Angola, fortalecendo redes de cooperação e desenvolvendo capacidades para formação de agentes multiplicadores em diferentes comunidades. A programação contará com especialistas renomados nas áreas de direitos humanos, justiça social e relações internacionais, como Serge Katembera, doutor em sociologia e especialista em África francófona, e Paulo Iotti, advogado que teve atuação decisiva na criminalização da homofobia no Brasil em 2019.

“Este ciclo formativo representa um espaço fundamental de trocas e construção coletiva. Ao reunir diferentes experiências e contextos, conseguimos promover um aprendizado conectado com os desafios contemporâneos dos direitos humanos, respeitando a diversidade de cosmovisões que compõem as lutas por justiça social. A presença de representantes angolanos amplia ainda mais esse diálogo e reforça a importância da cooperação Sul-Sul”, destaca Juliane Cintra, coordenadora de Projetos Especiais da Ação Educativa.

Durante quatro dias, os participantes mergulharão em reflexões sobre os marcos legais e históricos dos direitos humanos, os sistemas internacionais de proteção, e os impactos da desigualdade em temas como gênero, raça, território e tecnologia. A visita ao Museu Afro Brasil, no dia 27, será um momento especial de reconexão com memórias e histórias fundamentais para a compreensão da luta por direitos no Brasil e na diáspora africana.

Entre os palestrantes confirmados estão: Gilberto Rodrigues, professor da UFABC, especialista em política externa e direitos humanos, Jefferson Nascimento, advogado e doutor em Direito Internacional, Élida Lauris, doutora em Pós-colonialismos e ex-secretária-executiva do Ministério das Mulheres, entre outros. 

Confira a programação do encontro 

25/03/2025 (1º dia) – Bloco “Fundamentos dos Direitos Humanos e Conexões Brasil-África”

  • Fundamentos dos Direitos Humanos e o Sistema ONU: princípios, estrutura e desafios no Brasil;
  •  Direito Humano à Educação na prática: a experiência da Ação Educativa;
  • Mecanismos Regionais de Proteção aos Direitos Humanos: uma abordagem sobre o Sistema Interamericano;
  • Direitos Humanos no Brasil e Angola: um panorama atual dos temas emergentes na relação Brasil-África.

26/03/2025 (2º dia) – Bloco “Direitos Civis, Segurança e Equidade de Gênero”

  • Conexões práticas: direitos civis e políticos no Brasil;
  • O papel dos órgãos de defesa e segurança na proteção dos direitos humanos;
  • Marcos conceituais sobre Interseccionalidade, Direitos Humanos e Equidade de Gênero;
  • Direitos Humanos e Equidade de Gênero.

27/03/2025 (3º dia) – Bloco “Proteção de Grupos Vulnerabilizados e Visita ao Museu Afro” 

  • Visita ao Museu Afro Brasil;
  • Marcos conceituais: Igualdade, Diversidade e Equidade;
  •  Direitos Humanos e Equidade Étnico-racial;
  • Sistema de Proteção Brasileiro dos Direitos das Mulheres;
  • Sistema de Proteção Brasileiro dos Direitos das Pessoas LGBTs.

28/03/2025 (4º dia) – Bloco “Temas emergentes: Tecnologia, Território e Meio Ambiente”  

  • Temas emergentes: Direitos humanos, tecnologia e informação;
  • Temas emergentes: Direitos humanos, território e relações étnico-raciais;
  • Temas emergentes: Direitos humanos e emergência socioclimática;
  • Metodologia de formação de formadores em DH – Questões teóricas e práticas.

“Este ciclo formativo nasce do compromisso com o fortalecimento das redes do Sul Global e com a valorização de outras matrizes de pensamento e ação. É uma experiência que reconhece as contribuições produzidas fora dos centros hegemônicos de poder e propõe uma reflexão sobre os direitos humanos ancorada em saberes plurais, políticos e territorializados”, conclui Juliane Cintra.

Para mais informações, acesse: www.acaoeducativa.org.br.

(Assessoria de Imprensa)

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