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O Fundo Agbara anunciou o lançamento do programa Asa Dudu, uma iniciativa inovadora que busca transformar a indústria da moda por meio da inclusão produtiva de mulheres negras e afro-indígenas. Com patrocínio da Viação Cometa e do Grupo Soma e apoio estratégico do Instituto JCA, o projeto tem como objetivo ampliar a representatividade e fortalecer marcas lideradas por empreendedoras, promovendo sua inserção em espaços de criação e negócios.
Serão selecionadas 30 mulheres periféricas da Grande São Paulo para participar de uma jornada formativa de 68 horas. As atividades incluem capacitações ministradas pela renomada designer Mônica Anjos e pelo Ateliê TRANSmoras, coletivo que une moda, arte e ativismo com foco na população trans e periférica.
FORMAÇÃO E OPORTUNIDADES
Na primeira etapa do programa, as participantes terão acesso a encontros inspiradores com grandes nomes do setor, abordando temas como processo criativo, gestão, relações étnico-raciais e comunicação. Das 30 selecionadas, 10 avançarão para uma fase mais aprofundada, que inclui formações técnicas e criativas aos sábados, além de aulas sobre moda. As finalistas desenvolverão um plano de negócios detalhado e uma coleção autoral, que será apresentada em um desfile aberto ao público e a uma banca avaliadora.
Para garantir a participação no programa, as mulheres selecionadas contarão com suporte financeiro e um investimento de R$ 5.000 para cada uma das 10 marcas finalistas, valor destinado à produção das coleções. O desfile final contará com apresentações artísticas e registro audiovisual, ampliando as oportunidades de visibilidade das empreendedoras e suas criações.
INCLUSÃO E TRANSFORMAÇÃO NA MODA
Aline Odara, diretora-executiva do Fundo Agbara, destaca que o objetivo do Asa Dudu é ressignificar a moda e criar um ambiente mais inclusivo e diverso. “Queremos criar caminhos reais de desenvolvimento e protagonismo para essas mulheres na indústria da moda, um setor historicamente elitizado e excludente. O Asa Dudu é uma ferramenta de transformação, não só para as participantes, mas para o próprio mercado”, afirma.
A presença de Mônica Anjos como parceira e realizadora do programa fortalece ainda mais a iniciativa. A estilista é reconhecida por seu trabalho na valorização da cultura afro-brasileira e pela promoção da moda inclusiva. O Ateliê TRANSmoras também desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do projeto, garantindo que o programa seja um espaço de formação, criação e fortalecimento profissional para as participantes.
“Ter a colaboração de Mônica Anjos e do Ateliê TRANSmoras na implementação do Asa Dudu reforça nosso compromisso com a moda como ferramenta de identidade, resistência e transformação social. Essa união possibilita a troca de saberes e a construção de um ecossistema mais diverso e representativo”, ressalta Jéssica Gonçalves, gerente institucional do Fundo Agbara.
As inscrições para o Asa Dudu estão abertas até o dia 17 de fevereiro de 2025 e contemplam mulheres negras e afro-indígenas com CNPJ ativo, produção autoral e pelo menos um ano de atividade comprovada. O programa valoriza marcas que promovam impacto socioambiental positivo ou que reflitam a cultura afro-brasileira. Além disso, mulheres em situação de maior vulnerabilidade, como mães solo e pessoas trans femininas, receberão pontuação extra no processo seletivo.
Para mais informações e inscrições, acesse aqui.
(Redação Nota Social com informações da Assessoria de Imprensa)
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