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A cidade de São Paulo completa 471 neste sábado, 25 de janeiro, em uma situação contrastante. Se por um lado é considerado o coração financeiro do Brasil e a cidade mais rica da América Latina, por outro, é o município brasileiro com maior número de pessoas vivendo nas ruas. Dados do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua (OBPopRua) mostram que 90 mil pessoas, aproximadamente, vivem em situação de rua na capital, o que representa 23,5% do total do país.
Para alertar sobre esse problema e proporcionar uma manhã mais acolhedora para essas pessoas, a ONG SP Invisível e o padre Júlio Lancellotti farão um café da manhã especial nesta sexta-feira, dia 24 de janeiro, a partir das 7h no bairro da Mooca. Serão distribuídas 300 refeições completas, com bolo, frutas, pão caseiro, suco e água para pessoas em vulnerabilidade social.
De acordo com a pesquisa OBPopRua, houve um aumento de 25 mil pessoas em situação de rua na cidade em 2024, em relação ao ano anterior. “Esse número tende ser ainda pior, já que pode estar subnotificado devido à baixa atualização cadastral no CadÚnico e ausência de contabilização dessa população no Censo do IBGE. Enquanto ainda faltam políticas públicas mais efetivas para mudar esse cenário, as ONGs fazem o que podem para levar dignidade a essa parcela da sociedade invisível para muitos. Além de entregar uma refeição saborosa, queremos que as pessoas se sintam acolhidas e possam ser ouvidas”, afirma André Soler, CEO e Fundador da SP Invisível.
Sobre a SP Invisível
Criada em 2014, a SP Invisível é uma organização da sociedade civil que trabalha para transformar a realidade da população de rua a partir das histórias de cada esquina de São Paulo. O cuidado está presente em nossos três pilares de atuação: conscientização sobre a realidade da população em situação de rua; assistencialismo para combater o frio e a fome; e assistência social para viabilizar a inclusão produtiva através da nossa iniciativa de capacitação e empregabilidade. “Nós ouvimos as pessoas em situação de rua, contamos suas histórias e promovemos autonomia para que novas realidades sejam possíveis”.
(Assessoria de Imprensa)
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