
Primeira edição do Black STEM selecionou cinco estudantes
*Por Roberto Ravagnani
Mais uma vez, tenho a oportunidade especial de abrir o ano com a minha coluna, desta vez na primeira semana de 2025.
Embora desejemos que tudo se transforme em uma única noite, a verdade é que nenhuma mudança acontece sem nosso esforço e trabalho para concretizá-la. Por isso, essa data é, sim, uma oportunidade de refletirmos sobre nossa mentalidade, repensarmos nossa visão de mundo e avaliarmos nossas ações e atitudes.
O mais importante é aproveitarmos o melhor desse momento de celebração e entendermos que ele pode servir como um impulso ou uma motivação para o novo ciclo que começa. Promessas são feitas: rezar mais, adotar uma dieta, frequentar a academia, dedicar-se ao trabalho voluntário… É sobre este último ponto que quero me deter.
O início do ano é, tradicionalmente, um período recorde de promessas relacionadas ao trabalho voluntário. As pessoas se comprometem com as mais diversas causas, com uma dedicação muitas vezes ambiciosa. No entanto, esse é um dos principais erros: o ideal é começar com uma dedicação modesta, adaptando-se gradualmente, e, quando possível, ampliando o tempo dedicado.
Outro equívoco comum é escolher uma organização muito distante da residência ou do trabalho, especialmente em grandes centros urbanos, onde o deslocamento pode acabar desmotivando. A escolha de um trabalho voluntário não deve ser feita por impulso. É necessário refletir, analisar com calma e levar em conta os fatores que impactam essa decisão. É essencial ter em mente que o compromisso com a causa escolhida é o que garantirá benefícios tanto para você quanto para aqueles que pretende ajudar.
Isso significa que o início do ano é apenas um simbolismo: essas escolhas podem ser feitas a qualquer momento dos 365 dias que temos pela frente. Ainda assim, elas têm o poder de transformar positivamente tanto sua vida quanto a de muitas outras pessoas.
Gostaria de destacar aqui a responsabilidade que temos como adultos na formação das novas gerações. Em um contexto de excessiva liberdade não monitorada, tecnologia abundante e falta de limites, podemos e devemos exercer uma influência positiva sobre as crianças. O simples ato de escolher e praticar o trabalho voluntário pode inspirar uma criança que observa suas ações, mostrando que ajudar o próximo de forma altruísta é uma maneira significativa e gratificante de ocupar o tempo.
Assim, lanço o desafio deste fim de ano: não encarar a troca do calendário como algo estático e momentâneo, mas como uma renovação contínua que pode acontecer todos os dias.
Que 2025 seja o melhor ano de nossas vidas, com inúmeras “viradas de ano” ao longo dos próximos 365 dias.
*Roberto Ravagnani
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