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A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza ganhou uma nova adesão: a Fundação Rockefeller, a primeira entidade filantrópica a se juntar à iniciativa. A cerimônia ocorreu em Roma, na Itália, na última sexta-feira (04), com a presença do presidente da fundação, Rajiv Shah; da embaixadora brasileira nas agências sediadas em Roma, Carla Barroso Carneiro; e do diretor-geral das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), QU Dongyu. A Aliança Global, uma das prioridades da presidência brasileira do G20, visa canalizar recursos para programas eficazes que reduzam a fome e a pobreza – dois Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que ainda estão longe de serem atingidos.
Como parte dessa iniciativa, a Fundação Rockefeller buscará contribuir com recursos financeiros, assistência técnica, apoio à capacitação e conhecimento para apoiar países membros que vão implementar programas de alimentação escolar. Em colaboração com outros parceiros, também trabalhará no sentido de apoiar o estabelecimento de políticas e programas em larga escala.
“Todos merecem acesso a alimentos saudáveis e oportunidades econômicas. É por isso que convidamos outras instituições a se juntarem à Fundação Rockefeller para apoiar a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”, disse o Dr. Rajiv J. Shah, presidente da fundação. “Como parte da Aliança, esperamos ajudar os países a expandir seus programas de refeições escolares, o que pode ajudar a melhorar a nutrição de milhões de crianças, ao mesmo tempo em que impulsiona a demanda por mais agricultura regenerável e cultivada localmente”, acrescentou.
A representante permanente do Brasil junto à FAO, FIDA e PMA, embaixadora Carla Barroso Carneiro, expressou, em nome do governo brasileiro, sua gratidão à Fundação Rockefeller por seu compromisso com a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. “A liderança da Fundação Rockefeller no avanço de soluções sustentáveis para populações vulneráveis, especialmente no domínio de refeições escolares nutritivas, fortalece os esforços do Brasil para combater esses desafios globais e para garantir que soluções eficazes, de longo prazo e baseadas em evidências, cheguem aos mais necessitados”, disse.
Sobre o tema, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, reiterou convite para que países e instituições façam parte da iniciativa. “A adesão da Fundação Rockefeller será de grande importância para a Aliança Global”, afirmou. “A Aliança é uma proposta da presidência brasileira no G20 para ampliar a adoção de bons programas nacionais, em larga escala, para acabar com a fome e a pobreza no mundo. É aberta a todos os países, todas as organizações que quiserem aderir”, completou.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação declarou: “A FAO tem o prazer de dar as boas-vindas à Fundação Rockefeller como a primeira entidade filantrópica a se juntar à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. O apoio da Fundação Rockefeller para refeições escolares regenerativas e resilientes ao clima por meio da Aliança Global aumentará a implementação deste instrumento de política em escala. Contribui para redução da fome e da desnutrição, ao mesmo tempo em que promove a transformação dos sistemas agroalimentares, construindo resiliência às mudanças climáticas e fortalecendo os pequenos agricultores familiares. A FAO está interessada em trabalhar com o Brasil, a Fundação Rockefeller e todos os outros membros da Aliança para acabar com a pobreza e atingir a Fome Zero.”
Segurança alimentar
Os programas de alimentação escolar causam um impacto crítico nos resultados educacionais e na qualidade de vida de crianças vulneráveis em todo o mundo, especialmente para meninas. O Programa Mundial de Alimentos indica que os programas de alimentação escolar podem aumentar matrículas em uma média de 9%, ao mesmo tempo em que diminuem as taxas de evasão e aumentam significativamente a frequência escolar das crianças.
A pesquisa também mostra que os programas de alimentação escolar podem ter efeitos benéficos na agricultura, educação, saúde e nutrição e proteção social, com US$ 9 em retornos para cada US$ 1 investido. Como a rede de segurança social mais extensa globalmente, beneficiando 418 milhões de crianças em 2022, os programas de alimentação escolar alimentam 20% da população com uma refeição por dia e podem ser um poderoso impulsionador da demanda por agricultura resiliente ao clima e produzida de forma regenerativa.
“Eu fico emocionado, porque a fome não é uma coisa natural. A fome é algo que requer decisão política. Programas como Bolsa Família, Aquisição de Alimentos e Merenda Escolar permitem que refeições saudáveis cheguem aos mais vulneráveis, incentivem a produção agrícola e promovam o desenvolvimento local”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em um discurso no pré-lançamento da Aliança Global, em julho. “A Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza nasceram dessa vontade política e espírito de solidariedade. Será o legado mais importante da presidência do Brasil no G20”, completou.
(Assessoria de Comunicação MDS, com informações adaptadas da Fundação Rockefeller)
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