
Primeira edição do Black STEM selecionou cinco estudantes
Como vimos no artigo anterior, os orçamentos funcionam como roteiros para o futuro financeiro da entidade, e também para seus projetos e atividades financiadas por terceiros. Quando estabelecemos orçamentos por áreas, para os projetos, e para a organização como um todo, todos que fazem parte da equipe precisam saber sobre as metas que foram almejadas e os parâmetros que deverão ser seguidos. Por isso hoje vamos falar sobre como elaborar um orçamento.
Somente com um efetivo acompanhamento orçamentário
será possível avaliar, a qualquer momento, o cumprimento em relação ao que foi
planejado, podendo, diante do resultado dessa análise, ser realizados os
devidos ajustes conforme seja a necessidade. Essa verificação e correção de
possíveis distorções deve ocorrer ao longo do ano ou durante o período de
execução do projeto, para garantir que as metas estipuladas sejam atingidas ou
até mesmo superadas.
O exercício de elaborar um orçamento não é tão complexo
quanto se imagina. Na verdade, pode ser uma tarefa até prazerosa e simples,
além de uma excelente oportunidade de conhecer melhor e aprender mais sobre a instituição
e os projetos que ela executa.
Como toda nova tarefa, o início parece ser um pouco complicado, mas depois que pegamos jeito as coisas começam a fluir mais tranquilamente.
Para e elaboração do orçamento, deve-se, inicialmente, apurar as seguintes informações:
O próximo passo é cruzar as informações e
avaliar se a despesa estimada corresponde à quantia que a entidade projetou
captar. Caso essa receita não seja suficiente, é necessário identificar se
existem outras maneiras de diminuir as despesas ou ampliar a fonte de recursos.
Mas, caso a previsão de arrecadação supere a previsão das despesas, já é
possível também planejar o destino a ser dado a esse possível superávit
financeiro, sempre pensando no futuro da instituição.
Por isso é muito importante seguir o orçamento, analisar como a realidade se compara às projeções, e fazer as alterações cabíveis e atualizá-lo durante o ano ou período de execução, conforme necessário, para que o planejamento inicial não seja prejudicado.
Com relação aos projetos, além do levantamento
das despesas e receitas, a elaboração do orçamento exige também a montagem do plano
(ou cronograma) de desembolso, que é um planejamento encaminhado para o
financiador de cada projeto para que este efetue as transferências financeiras
nas datas previstas, a fim de que não haja interrupção nas ações devido a
atraso no repasse dos recursos.
Este planejamento deve ser elaborado mediante o
levantamento das necessidades financeiras de cada uma das fases de execução do
projeto.
O cronograma de desembolso é um instrumento de
grande relevância, uma vez que permite aos aportadores de recursos identificar
o grau de conhecimento que os gestores das entidades possuem sobre os valores e
prazos necessários para o cumprimento de cada meta, fase, etapa e ação da execução do projeto ou atividade,
evitando, por exemplo, a solicitação de grandes volumes de recursos no início
da execução, quando a maior parte dos gastos ocorrerão apenas na fase final do
projeto/atividade.
No próximo texto falaremos um pouco sobre o planejamento tributário no Terceiro Setor.
Até mais!
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